Diagnóstico socioeconômico de alunos de graduação de uma universidade pública federal

O processo de democratização de acesso às universidades fez com que as Instituições de Ensino Superior apresentassem variações individuais que demandaram estratégias e planejamentos dos gestores, com a finalidade de mudanças para se adequar a realidade dos alunos, não somente para o ingresso no ensino superior, mas também no risco de evasão. A assistência estudantil é um mecanismo também de democratização das oportunidades de acesso e permanência de alunos nas universidades. Os dados coletados foram obtidos por meio de um questionário, com objetivo de diagnosticar o perfil dos alunos, caracterizando as diferenças socioeconômicas e culturais existentes, dimensionando a assistência estudantil, observando a demanda potencial da instituição. Dentre os principais resultados, o estudo mostrou que 68,67% dos alunos estão na faixa de 19 a 23 anos, 58,33% são do sexo feminino, a maioria é solteiro(a) e utilizam o transporte público (70,59%) como meio de transporte para universidade. Na condição de moradia 34% dividem o aluguel com terceiros, a maioria dos estudantes não trabalha e 75% não recebem qualquer tipo de auxilio da instituição. A maioria (97,02%) não são beneficiários de programas sociais, e 43,86% dos alunos estão inseridos em programas de apoio a pesquisa, mas apenas 20% destes recebem algum tipo de remuneração.